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domingo, 11 de julho de 2010

Rãs, serpentes e peixes


Reprodução

A bela e pequena perereca Dendrobates pumilio possui um veneno fatal

Normalmente, quando se fala em animais perigosos, as pessoas logo pensam em animais ferozes, de grande porte - como tigres e leões. O porte, no entanto, não representa necessariamente um alto grau de periculosidade, como se vê pelos elefantes.

Além disso, muitas vezes, o perigo pode estar escondido em animais muito pequenos e aparentemente inofensivos, mas que podem matar rapidamente aqueles que atacam.

É o caso do sapo-veneno-de-flecha, pertencente ao gênero Dendrobates. Um único espécime desses pode conter até 1.900 microgramas de uma certa toxina, da qual apenas 200 microgramas podem ser fatais, inclusive para a espécie humana.

Este sapo era utilizado amplamente por algumas tribos de índios sul-americanos, que dele extraíam veneno para mergulhar a ponta das setas de suas zarabatanas, utilizadas na caça.

Existem ainda a perereca venenosa vermelha e azul (Dendrobates pumilio), a perereca venenosa verde e preta (Dendrobates auratus) e a perereca venenosa de faixa amarela (Dendrobates leucomelas). Esta última integra a grande variedade de batráquios existentes no Brasil.

Animais Venenosos

Coloridos e Perigosos

Saiba mais sobre diferentes animais venenosos.
Quase todos os animais precisam caçar para comer. Ao mesmo tempo, têm de ficar atentos para não virar lanche de outros bichos. Por causa disso, muitos são equipados com chifres, dentes ou garras. Alguns também se protegem fugindo, pois correm eu nadam bem. Mas existem animais com um jeito especial de garantir sua sobrevivência: são venenosos. Em geral, eles não contam com outros recursos de defesa e não gostam de briga, fugindo diante do perigo. Esses bichos estão divididos em dois grupos: venenosos e peçonhentos. Os primeiros têm no corpo substâncias tóxicas, mas não injetam no inimigo. È o caso dos sapos. Já os peçonhentos, como cobras e aranhas, têm estruturas que inoculam veneno.

Sapos e Rãs
Belas e Feras
Todos os sapos produzem substâncias tóxicas. Já as rãs raramente são venenosas, mas algumas que vivem na América Central e do Sul estão entre os animais venenosos do mundo. As suas cores vibrantes são um aviso: o animal que toca nelas pode ficar paralisado e morrer em poucos segundos. A rã mais venenosa é chamada de sapinho-ponta-de-flecha, pois índios da Colômbia usam o veneno dela na ponta de flechas nas suas caçadas.

http://blogs.diariodonordeste.com.br/zonacyber/wp-content/uploads/2008/02/veneno13.jpg

http://lablogatorios.com.br/rainha/files/2008/05/polvo_mimico.jpg


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as aparências enganam…

Eles são venenosos Alguns animais que parecem inofensivos têm uma arma poderosa para se proteger: veneno
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A maioria dos bichos precisa se proteger de predadores e caçar para comer. Para isso, cada espécie tem sua estratégia e conta com equipamentos, como chifres, dentes, garras ou até... veneno! Animais com veneno são perigosos, mas não são vilões, pois quase sempre não têm nenhuma outra forma de defesa.

Eles se dividem em peçonhentos – que injetam substâncias tóxicas – e venenosos, que possuem substâncias perigosas, mas não são capazes de injetá-las. Todo mundo sabe que cobras, escorpiões e sapos são venenosos, mas há outros bichos que produzem veneno.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

COBRA VERDE


A Cobra Verde é uma cobra enganadora. Muitos acreditam que ela é totalmente inofensiva, que não possui glândulas de veneno. Mas essa informação está errada. A Cobra Verde possui glândulas de veneno no último dente da sua boca, porém só é usado em último caso. Se provocada, ela procura correr, se esconder, fazer de tudo para não entrar numa briga, porém se for encurralada, aí já entra em questão a utilização de suas presas.

Passa a maior parte do tempo pendurada em árvores, chegando até a ser confundida com a cor da vegetação devido à sua cor forte no tom verde. Alimenta-se aves e roedores que vivem no mato.

COBRA CEGA


Como todos os anfíbios, a cobra-cega leva uma vida dupla - primeiro na água e depois em terra firme. Algumas espécies fazem exceção. Quando a larva sai dos ovos, vive na água, é vegetariana e respira por brânquias externas. Depois de passar por diversas transformações (metamorfoses), passa a ter respiração aérea. Respira o ar com um pulmão só. Respira também pela pele que é úmida e coberta de muco.

Todos os anfíbios ápodes (sem pernas) recebem o nome de cecília. Existem aproximadamente 55 espécies. Todas elas possuem o corpo comprido, muito fino e de forma cilíndrica. As espécies mais longas que medem cerca de 90 cm, têm pouco mais de 2 cm de diâmetro.

Esses animais vivem em todas as regiões tropicais, menos na Oceania e na República Malgaxe. São bastante difíceis de observar e estudar. Vivem em redes de túneis a 90 cm ou mais de profundidade, alimentando-se de moluscos, vermes e até cobras pequenas. Engolem a presa inteira e sabe-se de casos em que se comem uns aos outros. Possuem um tentáculo protrátil muito sensível entre o olho e a narina.

caninana


Caninana (Spilotes pullatus) Imagem: é uma cobra da família Colubridae, característica da América Central e América do Sul que também ocorre em Trinidad e Tobago. A caninana pode atingir cerca de 3 metros de comprimento e é bastante rápida e ágil. Apesar de ser bastante agressiva, a caninana não é peçonhenta. Alimenta-se principalmente de roedores arborícolas e pequenas aves. Também é conhecida como arabóia, cainana, cobra-tigre, iacaninã, jacaninã, papa-ovo e papa-pinto.


SUCURI


A Sucuri é a "Maior Cobra" da fauna brasileira, relatos descrevem medidas de até 11,5 m de comprimento mas, a maioria dos animais desta espécie chega até a nove metros e não é peçonhenta.

Originária do Pantanal, a Sucuri vive ainda nas regiões tropicais da América do Sul, no leste dos Andes, principalmente na bacia Amazônica e nas Guianas. Na natureza são cobras que vivem em ambientes semi-aquáticos e pode ser encontrada nos grandes rios.

Também conhecida como Anaconda, ela é carnívora e se alimenta de mamíferos como capivaras, veados, cutias, podendo até matar um jacaré por falta de ar. Quando apanha a presa tenta levá-la para água e matá-la por afogamento. Quando sofrem um ataque e não podem fugir nadando, mordem para se defender. Sua mordida não é venenosa, mas pode causar infecções.

São animais de hábitos solitários, agressivos e difíceis de se observar, pois é uma característica dessa espécie permanecer parcialmente escondido na água, o que dificulta precisar e documentar uma exemplar maior que o recorde atual.

Geralmente pesa cerca de 30 a 90 kg, mas pode chegar a 250 kg. As sucuris têm um corpo verde-escuro, com manchas ovais pretas, olhos e narinas.

A cobra já foi tema do filme "Anaconda" que conta a história de uma expedição de cientistas americanos que vieram para o Brasil (Amazônia) em busca dessa gigantesca espécie.

A equipe RankBrasil gostaria de lembrar que as cobras merecem nosso respeito e não são animais de estimação. Por isso não comercialize, não prenda e não mate nem uma espécie de animal, caso conheça pessoas que cometam esse crime denuncie.

NAJA


naja é um género de serpentes da família Elapidae (cobras), natural do Sul da Ásia e da África. São conhecidas pelos nomes populares de cobra, cobra-capelo, cobra-de-capelo (também escrito cobra de capelo ou cobra capelo) ou naja. São animais peçonhentos, agressivos e bastante perigosos. Algumas espécies têm a capacidade de elevar grande parte do corpo e/ou de cuspir o veneno para se defender de predadores a distâncias de até dois metros. Outras espécies, como por exemplo a Naja tripudians, dilatam o pescoço quando o animal é enraivecido. A artimanha serve para "aumentar" seu tamanho aparente e assustar um possível predador. Atrás da cabeça, a naja também pode possuir um círculo branco parecido com um olho, também eficaz em amedrontar agressores que a confundam com um animal maior e mais perigoso.

As najas são os animais tipicamente utilizados pelos célebres encantadores de cobras da Índia; no entanto elas apenas acompanham o movimentos da flauta, já que cobras não possuem

CORAL


A coral (Micrurus, Erythrolamprus, Oxyrhopus e Anilius) são cobras de pequeno porte, facilmente reconhecidas por seu colorido vivo. Há corais peçonhentas (Micrurus) e não-peçonhentas (Erythrolamprus, Oxyrhopus e Anilius), mas o reconhecimento é difícil podendo ser realizado pelo exame minuscioso da posição das presas ou qualidade dos desenhos "anéis". As cobras-coral existem na América do Sul, América Central e Sul dos Estados Unidos da América. É também conhecida pelos nomes cobra-coral-venenosa, coral-venenosa, coral-verdadeira, ibiboboca, ibiboca e ibioca.

As corais, além de serem muito visíveis devido às suas cores, não apresentam o comportamento de ataque como, por exemplo, as cascavéis. As presas das corais são pequenas e podem estar localizadas na porção anterior, dentição proteróglifa (Micrurus), como na porção posterior (Erythrolamprus, Oxyrhopus e Anilius), dentição opistóglifa, da mandíbula, portanto elas não picam o mais apropriado seria dizer que mordem a caça para inocular a peçonha. As cobras-coral possuem uma peçonha de baixo peso molecular que se espalha pelo organismo da vítima de forma muito rápida. Pelas pequenas presas a coral necessita ficar "grudadas" para inocular a peçonha. A cobra-coral é tão peçonhenta quanto uma naja. A sua peçonha é neurotóxico, ou seja, atinge o sitema nervoso, causando dormência na área da picada, problemas respiratórios (diafragma), caimento das palpebras e pode matar a pessoa adulta em poucas horas. O tratamento é com o soro antielapídico intravenoso.

A coral verdadeira é identificada geralmente pela posição das presas ou pela quantidade e delineamento dos anéis. As peçonhentas de forma geral possuem um ou três anéis completos em volta do corpo e as não-peçonhentas possuem anéis apenas na parte dorsal, o ventre não possui os anéis caracteríscos.

A coral tem hábito noturno e vive sob folhas, galhos, pedras, buracos, ou dentro de troncos em decomposição. Para se defender, geralmente levanta a sua cauda, enganando o ameaçador com sua forte coloração, e este pensa que é a cabeça da cobra é foge para não ser atacado. As atividades diurnas estão ligadas às buscas para reprodução e à maior necessidade de aquecimento que as fêmeas grávidas apresentam. Após o acasalamento a fêmea posta de 3 a 18 ovos, que em condições propícias irão abrir após uns 90 dias. Dada a capacidade de armazenar os espermas do macho a fêmea pode realizar várias posturas antes de uma nova cópula.

Os acidentes ocorrem com pessoas que não tomam as devidas precauções ao transitar pelos locais que possuem serpentes. Ao se sentir acuada ou ser atacada a cobra-coral rapidamente contra-ataca, ou seja, recomenda-se o uso de botas de borracha cano alto, calça comprida, luvas de couro, e evitar colocar a mão em buracos, fendas, etc. A pessoa acidentada deve ser levada imediatamente ao médico ou posto de saúde, e se possível capturar a cobra ainda viva. Evitar que a pessoa se locomova ou faça esforços, para evitar que o veneno se espalhe mais rápido no corpo. Evitar técnicas como abrir a ferida para retirar o veneno, chupar o sangue, isolar a área atingida, fazer torniquetes, etc. O soro é a melhor opção.

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